De fato, a religião vai bem. Os templos, de modo geral, seguem cheios de pessoas e o número de religiosos cristãos cresce cada vez mais.
Hoje existe todo o tipo de Jesus para todo o gosto! Tem o Jesus mestre, o rigoroso, o amoroso, o Jesus da justiça social, sendo que cada um tem sua própria imagem e forma de ser adorado.
Tanto pessoas famosas como comuns se classificam como cristãos, tem igreja para todos e público para tudo.
Além disso, boa parte da população se considera cristã ainda que não pise em uma igreja (desigrejados).
No entanto, é exatamente por conta disso que muitos inimigos da cruz tem surgido.
Enquanto a religião vai bem, temos vivido um tempo extremamente difícil para o verdadeiro evangelho.
Os inimigos da cruz são todas essas pessoas egocêntricas, que usam o Senhor como um meio para chegar às suas vontades e desejos, porque pensam apenas nas coisas terrenas.
Por exemplo, se querem casar, elas vão para uma igreja que me prometa um marido/esposa, agora se o dinheiro for o objeto de desejo, uma igreja que promete prosperidade vira o alvo dessas pessoas.
Ou seja, elas buscam mais a bênção do que o abençoador em si.
Por isso, a maioria de nós, sabe toda a cultura cristã, conhece a tradição, frequentam a escola bíblica dominical, são batizados, sabem o momento de ajoelhar, levantar as mãos, mas ainda assim está longe de Jesus.
O evangelho consiste no ato de negar a si mesmo, para o cumprimento da vontade de Deus, e não uma vida abençoada pelo Senhor, na qual você age como bem quiser.
Paulo nos alerta: Investigue sinceramente sua intenção e examine o seu coração. Porque vou à igreja? Será que queremos apenas que os nossos sonhos sejam realizados?
Contudo, ainda há aqueles que amam a Cristo e como Paulo, “choram” diante de tudo isso que vemos.